Com
origens na pré-história, a escrita e conseqüentemente a leitura passaram
por uma longa evolução e fizeram com que a humanidade organizasse símbolos
gráficos, que passaram a ser uma necessidade em quase todas as culturas.
Historicamente, a invenção da escrita, foi um dos momentos mais importantes
da história da humanidade data de cerca de 5.000 anos antes de Cristo;
entretanto, seu processo de difusão e adoção pelas sociedades foi lento e
sujeito a vários fatores sócio – econômicos.
Segundo
Tfouni, (apud Azevedo e Marques, 1997:53):
“A
escrita, a mais perfeita criação humana é, portanto, relativamente recente,
e é somente a partir do seu aparecimento que a história do homem pôde começar
a ser contada e recuperada”.
Ao
longo do tempo, o conceito de alfabetização mudou, para responder às
necessidades da sociedade, muitos métodos e processos de alfabetização
foram criados, modificados e adaptados tentando aperfeiçoar ao máximo o
processo de ensino da escrita e leitura.
Enquanto
necessidade a alfabetização é um ponto indiscutível, porém, a utilização
do método e da cartilha no processo é um tema que gera
polêmica por parte dos professores alfabetizadores.
“A
Alfabetização tem sido uma questão bastante discutida pelos que se
preocupam com a educação, já que há muitas décadas se observam as mesmas
dificuldades de aprendizagem, as inúmeras reprovações e a evasão escolar.
Atualmente, essa questão vem recebendo uma atenção especial da parte dos órgãos
oficiais, os quais, entretanto, não têm obtido resultado expressivos em suas
tentativas de solucionar os problemas citados”.( Cagliari, 1991:08)
Em
Azevedo, (apud Azevedo e Marques, 1997:32), encontramos:
“Apesar
de a década de 90 ter sido proclamada como a Década Mundial da Alfabetização,
a previsão é de que a marca dessa desigualdade em termos de alfabetização
pesará duramente sobre nossa infância e adolescência. Estima - se que no
“ano 2000, uma em cada quatro crianças fará parte desta estatística
sombria”. E isso porque já agora a taxa de analfabetismo de crianças e
adolescentes é bastante elevada entre nós”. (7)
Uma
das formas para alterar o quadro da situação atual da Alfabetização é que
as escolas de formação para o Magistério e os órgãos responsáveis pela
educação invistam massissamente na capacitação dos atuais e na formação
dos futuros professores.
Na
década de 80, a ONU, através da UNESCO, lançou bases de um grande projeto
educacional, denominado Projeto Principal de Educação para a América Latina
e Caribe, na 21ª Reunião da Conferência Geral, realizada em Belgrado,
Iugoslávia. O projeto teve como meta oferecer soluções para os problemas do
desenvolvimento da educação, no intuito de buscar maior democratização
social. Para tanto, estabelece-se quatro grandes objetivos específicos:
1.
Assegurar a escolarização a toda criança em idade escolar,
oferecendo-lhe uma educação geral mínima de 8 a 10 anos, antes do ano de
1999;
2.
Eliminar o analfabetismo, promover o alfabetismo funcional e aumentar
os serviço de educação de adulto;
3.
Melhorar a cobertura, a qualidade e a eficiência dos sistemas
educativos;
4.
Modernizar os estilos de planificação e de gestão para uma educação
de qualidade.
A
população a ser atingida pelo Projeto Principal é a de crianças de zonas
urbanas marginalizadas. Segundo dados da UNESCO, as maiores taxas de repetência
se encontram entre essas crianças e especialmente na passagem do primeiro
para o segundo ano de escolarização. No Brasil, há repetência de cerca de
60% dos alunos na passagem dessas séries.
O
número de analfabetos no Brasil, nas últimas décadas, tem colocado este país
em lugar de destaque. Ocupa, segundo a UNESCO, o sétimo lugar em números
absolutos, cerca de 19 milhões de pessoas. A Fundação para o
desenvolvimento da Educação ( FDE) do Estado de São Paulo elaborou em 1990
um amplo painel estatístico sobre a posição do analfabetismo no país e
concluiu que a previsão de analfabetos para o ano 2000, no país, é de
2.900.000, de 7 a 9 anos, e 900.000,de 10 a 14 anos. Constata-se que as metas
propostas no Projeto Principla não obtiveram avanço.
Precisa-se
conscientizar a nação, os governantes, professores... de que é urgentemente
necessária a renovação dos sistemas educativos: redefinição dos fins e
funções, profissionalização da educação visando a qualidade educativa e
a busca de caminhos novos para o processo de alfabetização. É uma tomada de
decisão que reencaminhará o cidadão a integrar-se consciente e culto no 3º
milênio !
O
modo de compreender o processo de Alfabetização não foi sempre o mesmo,
principalmente no que se refere a aplicação metodológica (anexo 1).
Neste
sentido, é conveniente apontar os principais métodos de Alfabetização
utilizados históricamente para ensinar a ler e escrever.
¨
Os
Métodos tradicionais
·
Método
Sintético
O
método de marcha sintética é o mais antigo; usado na Grécia e Roma Antiga
tem mais de 2.000 anos. Parte do elemento para o todo, isto é, da letra, para
a sílaba e da sílaba para a palavra, propõe partir dos elementos mais
simples para chegar aos mais complexos. Deste método decorrem cinco
processos:
Processo
Alfabético ou ABC, de Dionísio de Halicarnasso
(
século XV).
Consistia
na memorização dos nomes das letras do alfabeto, depois unia-se às mesmas
para formar sílabas e palavras. Partia do abstrato sem haver relação com
coisas concretas, foi o primeiro processo empregado universalmente na
aprendizagem da leitura, já era usado no ano 68 a. C em Roma e na Grécia
antiga.
Exemplo:
b (bê) + a = ba.
Propunha
o ensino de um alfabeto vivo, cujos elementos correspondessem de maneira
onomatopaica.
O
Processo consistia em usar uma letra acompanhada de uma figura de um animal
cuja voz se assemelhasse ao som da respectiva letra.
Exemplo:
O som da letra M seria representado tendo ao lado a figura de um boi mugindo (MUUU!).
Processo
de Letras Móveis de João Bernard Basedow (1774).
Basedow,
inventou um jogo de letras móveis de várias cores e dimensões que, às
vezes, eram feitas de substâncias comestíveis. As crianças deveriam
procurar as letras no meio de outras e desenhá-las e, em seguida, formavam sílabas
e palavras que eram depois escritas. Como prêmio, aquelas que eram de massa
podiam ser guardadas ou comidas.
O
processo de Basedow foi aperfeiçoado por Pestalozzi no ano de 1774, quando
criou um orfanato para crianças pobres e adaptado por Maria Montessori em
1907 quando fundou em Roma a primeira “Casa das Crianças”, para trabalhar
com crianças excepcionais.
Processo
fônico de Valentin Ickelsammer ( século XVI).
O
processo consiste no ensino da leitura partindo-se do som da letra; o criador,
Ickelsammer, encontrou muita dificuldade na época da implantação mas, aos
poucos, foi conseguindo adeptos e logo foram criadas cartilhas cheias de
explicações.
O
professor, antes de ensinar as consoantes, devia preparar os alunos
ensinando-lhes as vogais; ao escolher as consoantes, o professor devia iniciar
com as que tinham representações onomatopaicas. Fazia o ruído imitando a
consoante e eles ouviam e repetiam som. Depois fazia a sua ligação com cada
vogal, representando-as graficamente.
Exemplo:
O vento faz vvvvvvvv, no caminho encontra o “a” e faz va...
Com
as sílabas os alunos formavam palavras e frases que eram escritas na lousa:
Vi a vovó, Ivo vê o ovo...
Processo
silábico ou silabação de Samuel de Heinicke ( século XVIII).
A
fase mais avançada dos métodos sintéticos, para o pedagogo alemão, a
aprendizagem partia da sílaba e não da letra.
Heinicke
era professor de surdos-mudos e procurava ensinar a leitura labial. Chegou à
conclusão de que aprendiam mais depressa quando mostrava as sílabas escritas
e ao mesmo tempo as pronunciava, para poderem lê-las nos lábios.
O
processo foi aprovado para todas as crianças, notando-se que havia
aprendizagem através da repetição.
Nesse
processo, empregam-se as unidades-chaves: as sílabas que depois se
condicionam em palavras e frases.
Ensinam-se
as vogais que se juntam à gravura do nome.
Exemplos:
A letra U com o desenho da uva.
A
sílaba ca de casa - ba de bala - ca de caju
No
processo silábico é utilizado um número elevado de monossílabos da língua
para treino mecânico da leitura, que é a maior preocupação nesse processo.
A escrita é secundária, pois é usada para fixação de vocabulários.
As
limitações apresentadas pelo método sintético:
Ø
Impõe
à criança o conhecimento e reconhecimento de signos isolados ou agrupados em
sílabas que carecem de sentido, incompreensíveis para ela;
Ø
Obrigam
a criança, uma vez reconhecida a sílaba, usá-la em palavras e frases que não
pertencem ao seu vocabulário;
Ø
Ensinam
a leitura de forma mecânica, sem comprensão. Essa falta de sentido no que lêem
mata o interesse da criança pela leitura.
Muitos
autores, definem esse método como uma tortura para o aluno, principalmente no
que se refere ao processo alfabético.
Sua
divulgação ganhou o mundo rapidamente e passou a ser adotado pelos
professores adiantados da época. Até os nossos dias a silabação é o
processo mais usado, principalmente no Brasil.
Consiste
no ensino da leitura e escrita segundo a ordem de decomposição progressiva
do material, a partir, portanto, de “todos” gráficos, isto é, sentenças
ou palavras, Os passos do processo devem percorrer em sentido contrário.
Desse
método decorrem os seguintes processos:
Processo
de Palavração ou de Palavras Normais foi criado pelos professores de Kramer
e Vogel em 1843.
A
aprendizagem parte do todo, com palavras concretas e significativas, retiradas
de uma história, conversa, desenhos, cantigas, dramatização, hora da
novidade. Decroly aperfeiçou o processo associando a palavra à gravura
correspondente.
Processo
Ideovisual, Ideográfico ou de Palavras-tipo, criado por Decroly, em 1936 , na
Bélgica.
Parte
de uma motivação (desenho, história, verso, etc.) e apresenta a palavra
ligada ao desenho. Este processo evoluiu para a palavração e palavras
progressivas.
Processo
de Sentenciação, liderado por Randovilliers (1768) , Nicolas Adam (1787)
e Jacotot ( 1843)
O
ensino desse processo teve início na Europa e nos Estados Unidos, porém as
idéias desses precursores não vingam no seu tempo, somente no início do século
XX ficou definitivamente comprovada a eficiência da aprendizagem da leitura
por meio da globalização, pois nesta época houve o incremento da Psicologia
Experimental.
Esse
processo parte do todo para as partes atendendo a Psicologia da criança, que
é mais globalizadora: frase – palavra – sílaba – letra.
Embora
fazendo o aluno receber porções de sentido mais completo das palavras, o
processo ainda não é satisfatório sob este aspecto, pois a sentença
isolada é parte de uma idéia que só a história apresenta de maneira
completa.
Processo
do Conto: Criado pela Educadora Margarida Mc Closkey ( século XX).
É
uma decorrência natural do processo de Sentenciação.
As
sentenças são as partes de um todo maior, mais interessante e significativo.
Apresentam-se, gradativamente, partes de uma história completa que a criança
irá memorizar.
O
professor conta a história e faz com que os alunos a reproduzam. O professor
lê o texto e as crianças repetem; posteriormente, faz-se o reconhecimento
das frases dentro e fora de ordem.
A
seguir acontece a decomposição do texto em frases, depois em palavras, em sílabas
e finalmente em letras ou sons.
No
convívio com este material, a criança deveria reconhecer as palavras
individualmente.
O
resultado dessas medidas extremistas era o número sempre crescente de crianças
e jovens que não sabiam ler, o método analítico apresentou avanços em relação
ao sintético; porém, possui desvantagens
como:
Ø
Exploração
de palavras e frases totalmente fora da realidade e do contexto social do
aluno;
Ø
As
palavras e frases fazem parte de uma idéia que, se trabalhadas isoladamente,
não têm sentido para a criança;
Ø
Desvincula
a criança do seu meio, da sua realidade;
Ø
Afetam
o interesse da criança pela leitura.
·
O
Método Eclético.
O
método Eclético, foi considerado a grande descoberta no campo metodológico,
utiliza análise e síntese, ao contrário dos outros que são analítico
ou sintético, o método é considerado global, porque parte de um todo, mas
segue os passos do método sintético: som, sílabas, palavras, frases.
Manisfestou-se
no Brasil, em 1920, uma verdadeira batalha entre os defensores do método
Sintético e dos partidários do método Analítico, provocando acirrados
debates e, para agradar a gregos e troianos, uniram as orientações dos dois
métodos para a criação do Método Eclético que contempla o método Sintético
e Analítico, no qual se conciliam todos os processos estabelecendo a
liberdade de escolha do método de ensino de leitura e escrita.
Por
ser o método eclético a junção do método sintético e analítico e seguir
os mesmos passos, continuam a
aprensentar limitações como:
Ø
Histórias
desvinculadas do conhecimento real da criança, os textos não possuem
estrutura lingüística, apresentam diálogo artificial;
Ø
As
atividades são baseadas em leitura e interpretação de textos, exploração
de palavras e decomposição das famílias silábicas;
Ø
A
criança não tem oportunidade de produzir o seu próprio texto, partindo de
suas experiências e vivências sociais.
A
Sistematização dos Métodos Tradicionais: As Cartilhas de Alfabetização.
Pode-se
constatar que a concretização dos métodos tradicionais de alfabetização
se encontram, mais ou menos, sistematizados nas cartilhas em uso, sendo: as
cartilhas sintéticas, analíticas e mistas. As mesmas foram se multiplicando
no tempo, solidificando e propagando o modelo de leitura idealizado pelas
metodologias tradicionais, fundamentadas nas concepções Inatista e
Empirista, às quais nos reportaremos mais adiante.
A
cartilha preenche os requisitos necessários para ser um instrumento pedagógico
dentro de uma prática pedagógica e concepção tradicionais. Os textos de
cartilha prendem-se aos sons e às marcas gráficas, duvidando da inteligência
da criança, de seus conhecimentos cotidianos.
A
suavidade do Reino da Alegria, nem sempre é comum para todas as crianças
que, empurradas para o mundo das Letrinhas Mágicas, devem Ler a Jato a
cartilha no Recreio.
(...)
serão as cartilhas o grande mal de nossa alfabetização?
Para
quem falam as cartilhas? Que sentido tem o que dizem as crianças que
“suave” ou “amargamente”, são impelidas a seguirem seus caminhos, ou
melhor, a se pautarem por suas linhas?(Dietzsch, 1999:36)
O
caminho suave percorrido pela criança até encontrar alegria de saber, ler e
escrever é, muitas vezes, atrapalhado pela cartilha.
O
recurso didático mais utilizado nas escolas, em termos de alfabetização, é
a cartilha. Contudo, a grande maioria dos professores não conhece a sua influência
em cada época da sua evolução histórica.
A
origem e o desenvolvimento da literatura didática no Brasil dispõe de poucas
informações devido ao desinteresse de pesquisadores e também por causa de
um grande número de livros didáticos se mostrarem efêmeros no tempo.
A
cartilha tem sua origem ligada aos silabários do século XIX. As cartilhas
brasileiras têm suas origens históricas em Portugal e foram trazidas através
dos jesuítas nos primórdios da educação.
Por
volta do final do século XV, Portugal utilizava nas escolas cartinhas que,
posteriormente, foram chamadas de cartilhas. Eram pequenos livros que reuniam
o abecedário, o silabário e rudimentos de catecismo.
As
décadas de 10, 20 e 30 trazem ao cenário educacional várias cartilhas
fundamentadas pelos métodos sintético e analítico.
A
adoção de cartilhas tem sido vista, ano após ano, como “salvadoras da pátria“,
apresentam-se quase como máquinas-de-alfabetizar, capazes de realizar sua
tarefa em semanas, dias e horas.
“Os
textos das cartilhas adotadas nas escolas brasileiras, desde a década de 20
até nossos dias, orientam-se por uma ideologia
conservadora e não direcionada para o desenvolvimento da criatividade
e criticidade. Pautam-se pela filosofia da gramática tradicional articulada
ao ensino tradicional da escola brasileira. Excluindo-se alguns textos de
manuais que aparentemente tentam avançar em busca da criatividade, ainda
vivem cerceadas pelos limites do regime político e consequentemente, da
pesquisa na área educacional. (Cesca, 1995:13)
Os
valores ideológicos contidos nas cartilhas estão distantes da realidade
vivida por inúmeras crianças brasileiras. A visão apresentada pelos textos
das cartilhas é de um mundo maravilhoso, feliz e sem problemas sociais.
Ao
lado desta visão aparecem também os valores machistas, racistas e
conservadores, pois em seus textos, as famílias vivem em perfeita harmonia
formadas por pai, mãe, irmãos, avós, tios e residem sempre próximo
a “lindos” bosques e lagos. As mães cuidam das tarefas domésticas
enquanto os pais vão para o trabalho, as empregadas são negras e as crianças
estudiosas têm o privilégio de passar as férias na fazenda do vovô.
Ignorando todo o contexto que envolve a criança e o conhecimento já construído
pelo aluno, a sua realidade, a cartilha parte do pressuposto de que todas as
crianças são iguais, por conseqüência têm as mesmas condições de
aprendizado e o mesmo nível sócio-econômico.
Pode-se
constatar que nestes termos, os personagens apresentados pelas cartilhas vivem
numa época indefinida, num país sem nome, sem classes sociais e sem
diversidades culturais ou lingüísticas.
A
cartilha não oferece espaço, espontaneidade e imaginação para a criança,
pois traz prontas as lições e as gravuras. Suas histórias estão longe de
atrair a criança para a leitura. Seus textos limitados, sem estrutura lingüística
adequada à construção da criança, com um diálogo artificial. Apresentam
um número reduzido de palavras e estas são, na sua maioria, monossílabos e
dissílabos e os nomes que são apresentados de norte a sul abundam em sílabas
dobradas chamados. “Lili”,
“Dudu”, “Lala”, “Fafá”, “Gigi”, “Zazá”, amam, mimam,
babam ou bebem, sem se preocupar
com os nomes das crianças do grupo escolar e, sem dúvida, isso é
importante: nenhum nome é tão significativo quanto o seu próprio nome.
A
justificativa de tais práticas ancestrais: pretende-se que a criança
compreenda a mecânica da decodificação; depois – e somente depois –
poderá fazer algo inteligente. (Ferreiro, 1993:34)
Frente
a cartilha a criança sente-se confusa, pois já possui um conhecimento
construído, além de não contemplar, ainda não respeita.
FONTE:
Extraído da Dissertação de Mestrado da Profª. Maria Inêz