ESTUDO DIRIGIDO
DO SILÊNCIO DO LAR AO SILÊNCIO ESCOLAR
RACISMO,
PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Para a autora é de
suma importância para a compreensão do mundo por meio de experiências
vividas. A escola e a família são os mediadores do conceito deste mundo
social. A vida escolar vem para reafirmar a socialização, pois será uma vivência
totalmente diferenciada do convívio familiar.
Possui papel
primordial, pois a criança descobre um novo mundo, onde ela não é mais o
centro de tudo, na escola ela terá que aprender a dividir. A função da
escola é de organizar e formalizar uma aprendizagem que já se iniciou na família
e que vai ter continuidade nas suas experiências com a sociedade. Ela é
responsável pela aprendizagem da vida social e se torna o elo que liga a
criança ao mundo. Seu papel também é de identificar e procurar soluções
para problemas ou momentos de conflito.
A criança já
deve iniciar na vida escolar lidando com vários tipos de etnias e raças para
que vá interiorizando as diferenças das pessoas apenas na sua cor e não nas
suas atitudes e valores. Os professores devem discutir as existências de
diversos grupos, pois é uma coisa inevitável e normal.
RACISMO – vem desde as teorias evolucionistas do século XIX. Ele tratava as pessoas como uma hierarquia racial. É uma ideologia que reproduzis o “status quo”. Serve apenas para inferiorizar as pessoas.
PRECONCEITO – Subproduto do racismo e um pré-julgamento negativo em relação as pessoas. Este pré-julgamento se interioriza nas pessoas cegando-as apesar dos fatos normalmente os contradizerem, pois não é uma experiência concreta. Fazemos por muitas vezes conceitos e opiniões com nenhuma fundamentação, apenas guiados pela ausência de conhecimento. O preconceito apenas serve para a manutenção da discriminação étnica.
DISCRIMINAÇÃO
– E o favorecimento de determinado grupo e consequentemente o favorecimento
de outro. Nada mais é que a exclusão social de terminado grupo, não levando
em consideração seus pontos relevantes e positivos.
Somos a maior
população negra num país não africano, porém a maioria dos ocupantes de
cargos um pouco mais elevados são brancos, os negros em quase sua totalidade
permanecem na mais baixa classe social, não possui perspectivas de melhora
nenhuma. São totalmente excluídos da escola, da vida social, das faculdades,
etc. Mesmo com a abolição ainda são tratados como “escravos”, pois
trabalham por salários miseráveis que não dá a mínima condição de vida
digna. Possuímos uma ideologia que exclui os negros das camadas pouco mais
elevadas.