Inteligência Emocional
Introdução
As pesquisas realizadas no campo da psicologia, no que se refere a Educação, têm chegado a conclusões surpreendentes com relação aos caminhos até então tidos como certos pelos mais experientes pedagogos de nossa época.
A idéia de que o grau de nosso Q.I. era de extrema importância para analisarmos um determinado candidato quanto a seu nível educacional simplesmente foi posta por terra, face as novas tendências dos pesquisadores atuais. O que realmente importa, dizem estes, é, antes de saber qual o nível de inteligência em termos matemáticos ou espaciais, é saber qual o nível de inteligência emocional que esta pessoa possui. Algo que podemos chamar de Q.E.
Assim sendo, para determinados cargos dentro de uma empresa, uma pessoa deverá estar muito melhor preparada emocionalmente do que cientificamente.
O Reforço Positivo
Psicólogos chamam de "reforço positivo" reforçar uma qualidade, uma virtude do educando e motivá-lo à conseguir outras. Infelizmente a maioria dos pais se esquecem deste conceito e usam na educação dos filhos, o reforço negativo, para "discipliná-los", repreendendo-os, quase sempre irritados e com palavras ásperas. "Você é muito preguiçoso menino!", "Não agüento esta sua preguiça!", "Você não sabe fazer nada certo!". A criança, de tanto ouvir os pais afirmarem tais defeitos, acaba achando que realmente é assim. Ora, se o reforço positivo funciona até com os adultos que já possuem hábitos cristalizantes o que não poderemos conseguir com as crianças?
Iniciando a Educação Emocional
De fato, o processo educativo começa com a gestação. Os pais e principalmente a mãe, messe período devem envolver o feto com palavras e vibrações de carinho, trasmitindo-lhes paz, segurança e a certeza de que será bem-vindo.
O ser humano é, talvez, o único animal que nasce completamente dependente; é uma massa somática e maleável que deverá ser moldado pelos pais, os artifícios da sua educação. As escolas podem instruir, as religiões podem orientar mas, só o instituto da família pode educar, o período infantil é mais sério e o mais propício à assimilação dos princípios educativos.
"Quem não semear a disciplina até os sete anos, dificilmente conseguirá aos dezessete", diz a sabedoria popular, estudos mais recentes afirmam que esta "semeadura" é ainda mais eficiente, inclusive em relação aos demais aspectos positivos, se efetiva entre 0 e 30 anos.
A criança é semelhante ao pássaro que precisa de duas asas para voar, também necessita desenvolver as asas do conhecimento e do sentimento, para alçar seu vôo evolutivo. Tudo indica que, no estágio atual da humanidade o homem apresenta mais desenvolvida a asa do conhecimento, gerando, assim o desequilíbrio em que nos encontramos.
Solucionando o Problema
O verdadeiro lar é aquele em que os direitos e deveres são legitimamente partilhados entre os cônjuges, devem então, os pais, estabelecer um programa onde a educação dos filhos tenha prioridade e, juntos trabalharem nessa obra, não permitindo que a "argila" endureça.
É portanto, oportuno se conscientizarem de que "tempo é questão de prioridade", ou que, "falta de tempo" é a desculpa de quem perde tempo por falta de método, e encontram o tempo necessário para o diálogo com os filhos, adquirindo um poderoso auxílio na sua direção.
Na família onde não há diálogo, não há entendimento, o respeito e muito menos a paz. Mesmo quando a criança está dormindo, poderá ser educada se junto à cabeceira da cama, os pais "conversarem" com elas, trasmitindo-lhes pensamentos e vibrações positivas.
O Uso do Castigo
Até mesmo Jesus Cristo, em muitas ocasiões, fora bastante enérgico: advertiu, com palavras duras, até os próprios discípulos; aos inimigos, gratuitos, que inúmeras vezes lhe armaram ciladas, foi incisivo: "raças de víboras", "sepulcros caídos", etc.
Assim sendo, os pais também precisam agir com energia quando necessário. Porém, punir para fazer sofrer é imoral, mas castigar para melhorar, é recomendável. Naturalmente, se o educando percebe que o educador o faz sofrer para se vingar de alguma ofensa pessoal, cria ódio dele e se sente injustiçado, mas, quando precede racionalmente, compreende que o castigo é por amor e não por vingança e mais tarde, lhe será grato pelo fato de ter sido orientado melhor.
Daí se concluir que o principal agente da educação é o educador e não o educando. Segundo Pitágoras "o homem é a medida de todas as coisas". Educando-se o indivíduo necessariamente estará educando o todo, humanidade e portanto, solucionando seus próprios problemas. Quando isto acontecer o mundo não mais oferecerá condições para se repetir a cena apresentada na antiguidade pelo filósofo Diógenes, que saiu à rua, durante o dia, à procura de um homem honesto.
O Resultado do Uso da Inteligência Emocional
Vejamos agora alguns exemplos de utilização dos conceitos de inteligência emocional em escolas norte-americanas.
Escola: Centro de Estudos do Desenvolvimento Eric Schaps, Oakland, Califórnia
Resultados obtidos com os alunos:
Escolas de Seattle, trabalho desenvolvido pela Universidade de Washington
Avaliação em escolas de Seattle, de primeira à quinta séries; classificação por professores, comparando alunos de controle entre 1) alunos regulares, 2) alunos surdos, 3) alunos com educação especial.
Resultados:
Bibliografia
Inteligência Emocional
Goleman, Daniel
Editora Objetiva, Rio de Janeiro, 1995
Revista Espírita, Ensino Renovado e Jornais
Nunca copie integralmente trabalhos da internet. Use-os como fonte de referência para suas pesquisas!