A CRISE E O FUTURO DO
CAPITALISMO
O autor sugere propostas sobre o capitalismo. Ele aborda o neoliberalismo, os
problemas estruturais do capitalismo e sobre a situação mundial política e
econômica.
Para Therborn o neoliberalismo é uma grande estrutura ideológica e política
que segue junto com o capitalismo moderno que está em declínio. O
neoliberalismo entrou em nossa estrutura política através dos ministros da
Economia, por isso, acredita-se que estes devem ser os dirigentes máximos de
nossos países.
O socialismo que está em pleno declínio faz parte de uma profunda transformação
do sistema econômico mundial, pois acompanha o neoliberalismo, na queda de
governos autoritários. O mundo hoje vive orientado a seguir um caráter mais
privado. Vivemos uma nova relação entre Estado e Empresa, isto é uma nova
etapa do capitalismo. Hoje os sistemas de mercados detém o poder da competição
e está em intensa expansão, gerando o aumento cada vez maior da competição.
Vários foram os aspectos para esta mudança, dentre elas:
A transformação das
relações entre mercados e empresas;
As mudanças entre
estados e mercados;
A introdução de outros
tipos de produção, por haver um grande desenvolvimento das tecnologias;
A globalização dos
mercados financeiros internacionais, este o mais importantes entre todos,
pois são mercados extremamente competitivos e que possuem um grande
impacto na mudança produzidas nas relações entre mercados e estados.
Diante desta situação mundial política e econômica quem se manteve bem foram
os estados de bem-estar, pois se mostraram sólidos apesar de grandes mudanças.
Esta solidez deve-se ao fato de que o Estado de bem-estar chegou a ser uma
instituição central na vida da grande maioria da população.
As crises também dão rumo a vida do capitalismo, porém atualmente ele não
enfrenta contradição econômica estrutural. Hoje o capitalismo é mais ideológico
do que econômico, pois vemos tendências a um desemprego da pobreza de massas,
uma reprodução da pobreza, da desesperança, da violência. Há um grande
aumento da exclusão social de grande parte da população, tudo isto são
aspectos centrais da contradição sociológica.
Vivemos uma reestruturação social das sociedades capitalistas, no sentido de
que agora enfrentamos uma tendência a fragmentação social e um processo de
maior capacitação das classes populares. Além disso, a educação da população
está crescendo, com isso, tornando-a mais autônoma. Estamos numa grande mudança
histórica e a Guerra Fria, foi o ponto inicial desta mudança. O eurocentrismo
está em pleno declínio, porém este processo de globalização tem tornado as
desigualdades sociais mais visíveis. O rumo que tormarmos hoje terá uma grande
importância para o nosso futuro mundial.
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